Polícia afirma que dono de autoescola cobrava R$ 1,8 mil para realizar provas teóricas no lugar dos alunos

  • 18/07/2025
(Foto: Reprodução)
Quatro suspeitos são presos por fralde em autoescola, em Caraguatatuba A investigação da Polícia Civil apontou que, além das aulas fantasmas, uma autoescola de Caraguatatuba também cobrava R$ 1,8 mil como propina para fazer prova no lugar dos alunos que queriam garantir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Vale do Paraíba e região no WhatsApp A investigação da polícia foi desencadeada após fiscais do Detran flagrarem uma 'aula fantasma' na autoescola de Caraguá. Quatro pessoas foram detidas. Nesta sexta-feira, a Justiça concedeu liberdade provisória para os suspeitos. Segundo a investigação, os alunos iam até a unidade e 'abriam' a aula no sistema, mas não chegavam a realizá-la de forma prática. Em seguida, horas depois, os mesmos alunos retornavam para finalizar a aula. A polícia informou que o instrutor foi questionado e afirmou que era orientado a afirmar que o carro cadastrado para aulas estava quebrado, caso fosse abordado sobre a fraude. Além das aulas fantasmas, segundo a investigação da Polícia Civil, uma das alunas afirmou que o proprietário ofereceu comprar a habilitação de forma ilegal por R$ 1,4 mil. Em um áudio obtido pela polícia, o proprietário afirma que cobra R$ 1,8 mil para fazer a prova teórica no lugar do aluno. Por meio de nota, a defesa da autoescola afirmou que "as acusações dirigidas aos proprietários do CFC Indaiá e demais pessoas envolvidas carecem de fundamento probatório robusto. Após análise detida dos elementos de investigação, a defesa demonstrou a inconsistência das alegações apresentadas, o que resultou na concessão da liberdade provisória a todos os indiciados". Ainda segundo a defesa, os advogados acreditam que "no curso do processo judicial, a verdade será restabelecida, comprovando a ausência de responsabilidade dos acusados. A defesa técnica atuará diligentemente para demonstrar a improcedência das imputações e buscar a justa e esperada absolvição de todos os envolvidos". O g1 não conseguiu localizar a defesa dos demais suspeitos. A matéria será atualizada caso eles ou os advogados se manifestem. Operação do Detran detém quatro pessoas suspeitas de fraude em autoescola em Caraguatatuba, SP Divulgação/Detran-SP O caso Quatro pessoas foram presas por suspeita de terem cometido fraude em aula prática de uma autoescola em Caraguatatuba. Dois dos presos também são donos de uma escola particular na cidade e já vinham sendo investigados por suspeita de estelionato - veja mais abaixo. A operação contou com apoio das polícias civil e militar e foi programada para tentar flagrar possíveis irregularidades em um centro de formação da cidade. Segundo o Detran, os agentes flagraram um aluno deixando a autoescola em que está matriculado, em Caraguatatuba, no momento em que deveria estar fazendo a aula prática de direção. No sistema do Detran-SP, a aula constava como iniciada e em curso. O Detran alega que o centro de formação já estava na mira dos investigadores, porque vinha deixando de enviar para os exames práticos um dos dois carros registrados pela empresa no sistema – justamente o veículo da ocorrência flagrada nesta quinta (17). Aluno, instrutor, a diretora e o dono da autoescola foram levados para a delegacia. Além da detenção dos suspeitos, houve apreensão de celulares, computadores e de dois veículos. Nesta sexta-feira (18), os quatro suspeitos que foram presos tiveram a liberdade provisória concedida pela Justiça após passarem por audiência de custódia. Pais de alunos acusam escola de estelionato em Caraguatatuba Presos são suspeitos de estelionato em escola O casal responsável pela autoescola - um homem de 45 anos e uma mulher, de 36 -, que foi preso durante a operação do Detran, também é dono de uma escola particular em Caraguatatuba e já vinha sendo investigado por suspeita de estelionato. A investigação começou no início deste ano, quando pais denunciaram a escola. De acordo com eles, o casal cobrou a rematrícula dos alunos, mas fechou a escola no início do ano letivo. O fechamento foi feito sem autorização e, segundo a polícia, o dinheiro dos pais não foi devolvido. O advogado responsável pela defesa do casal nesse caso da escola informou que a proprietária chamou os pais que ainda não receberam o reembolso para uma conciliação. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina

FONTE: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2025/07/18/policia-afirma-que-dono-de-autoescola-cobrava-r-18-mil-para-realizar-provas-teoricas-no-lugar-dos-alunos.ghtml


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